É possível pensar em roteador como serviço?

Com as atuais evoluções tecnológicas, a redução dos custos dos recursos computacionais e a qualificação dos usuários, as redes de computadores estão se tornando cada vez maiores e mais complexas. Fazer o roteamento torna-se um desafio quando se tem, em alguns casos, centenas ou milhares de PCs, notebooks, smartphones, tablets; além dos periféricos (impressoras cada vez mais potentes, modens de alta performance etc.), sistemas operacionais robustos e os mais variados dispositivos navegando em alta velocidade.

O que se percebe é que o endereço IP hoje já não é mais o único meio de indicar a localização de um dispositivo ou usuário. Os usuários e seus dispositivos estão espalhadas pela rede em várias sub-redes e VLANs diferentes, que são distribuídos através de vários switches e pontos de acesso.

Neste contexto, surgem alguns desafios para o gerenciamento de redes. São questionamentos como estes: Como rotear com efetividade o tráfego entre essas complexas redes e sub-redes? Como simplificar a distribuição de roteamento (serviço) em todos os ambientes de uma rede, otimizando os fluxos de tráfego? Qual é a melhor localização para um roteador? Para esta última pergunta, a resposta parece ser  simples: os roteadores precisam estar em todos os lugares.

RaaS: roteador como serviço

Diante desta complexidade toda, a tendência do mercado de equipamentos, assim como de software ou hardware, é tornar tudo mais flexível, apresentando novos conceitos tecnológicos como o Roteador como Serviço (termo em inglês: Routing as a Service, ou RaaS).

Logicamente, esse processo exige alguma configuração nos switches e roteadores participantes. Em um típico centro de dados da empresa, esta pode ser uma tarefa relativamente fácil por causa do baixo número de interruptores/roteadores. Entretanto, se você pretende expandir esse tipo de projeto em grandes centros de dados, um outro nível de simplificação com “configuração zero” se faz necessário.

Nas arquiteturas virtuais de roteamento IP, como a RouteFlow, decisões triviais de um protocolo como o BGP são tomadas por processos individuais, conectados virtualmente. Em seguida seus resultados são coletados e submetidos a um processo controlador, que é responsável por apenas traduzir decisões de encaminhamento em instruções do plano de dados.

Uma plataforma de roteamento como serviço é capaz de extrair decisões de roteamento de um plano de controle virtual e submete-las a logicas de encaminhamento arbitrarias. Tais unidades logicas podem modicar ou complementar as decisões tomadas, oferecendo uma interface mais flexível. Cada possível unidade logica aplicada à plataforma é aqui denominada um ‘serviço de roteamento’.

Podemos, portanto, dizer que roteamento como serviço possibilita a operação unificada de diferentes dispositivos de encaminhamento organizados em uma rede de malha completa.

Você quer maximizar seus resultados, extraindo eficiência em produtividade da sua rede? Nós podemos ajudar. Entre em contato com a equipe da NETRepair agora mesmo!

Share it :

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nossa newsletter para receber informações atualizadas, notícias, insights ou promoções.

Última Postagem

Solicite aqui o seu diferencial competitivo

Destaque-se da concorrência! Solicite agora seu diagnóstico de diferencial competitivo e conquiste o sucesso.